Alunas pesquisadoras e autoras:
Raíssa Nahraila Avis Silva,
Tamara Cardoso de Lima
NA/2018
Estas alunas
pesquisadoras escolheram abordar este assunto para entenderem um pouco mais
sobre os Judeus e aumentar sua bagagem de conhecimentos. Este assunto é importante para a história pois
os Judeus sobreviveram Egípcios, babilônios, persas, gregos, romanos, otomanos,
alemães, soviéticos e o restante do mundo.
Após 65 anos do
Holocausto os judeus construíram uma nação próspera e moderna no mesmo lugar
onde seus vizinhos não tem mais que a miséria e um deserto com muita areia. Este
trabalho vai contribuir para quem quiser saber mais sobre os Judeus e sua
história.
Além do mais, os
Judeus são frequentemente acusados de “crimes” conflituosos. Comunistas os
acusaram de criar o capitalismo; os capitalistas os acusaram de inventar o
comunismo. Cristãos acusaram Judeus de matarem Jesus e o aclamado historiador e
filósofo francês, François Voltaire, de inventar o Cristianismo. Os Judeus
foram catalogados como belicistas e cobardes, racistas e cosmopolitas,
invertebrados e inquebráveis e a lista podia continuar para sempre.
O povo Judeu surgiu
há cerca de 4000 anos. Nesses tempos,
chamava-se povo Hebreu. Em 2000 a. C.,
na Mesopotâmia, a cidade de Ur foi devastada e os habitantes fugiram liderados
por Abraão, um nome que quer dizer “pai de muitas nações”, pois os seus
descendentes fundaram tribos, ou nações, diferentes. Um deles era Judá, nome de
onde vem “Judéia” (terra dos Judeus), “Judeus” (nascidos na Judeia) e
“Judaísmo” (religião).
Por causa das guerras
e por adorarem um único deus, foram perseguidos, expulsos das suas terras e
até obrigados a professar outras religiões.
A origem do povo
judeu, segundo os mitos de sua tradição religiosa, difundida em textos
bíblicos, está· identificada a Abrão (filho de Taré, depois Abraão), morador da
cidade de Ur, na Mesopotâmia, que a cerca de 4.100 anos, teria migrado para o
oeste, com seus familiares, serviçais e rebanhos, estabelecendo-se as margens
do Rio Jordão, na terra de Canaã, na Palestina, próximo ao Mar Mediterrâneo. Os
textos bÌblicos afirmam que Abraão empreendeu esta jornada para atender o
chamado de Deus, constituindo um povo o hebreu-, que seria o predileto, ‘’o
povo escolhido’’. Abraão, o patriarca de seu povo, foi sucedido por Isaac e
este por Jacob.
Na Europa Feudal e
Cristã, sob o poder absoluto dos cleros católico e ortodoxo, os judeus foram
marginalizados em quase todos os ambientes sociais e culturais, provocando o
surgimento de preconceitos racistas, que permanecem até hoje no imaginário
popular das populações ocidentais. Os judeus, considerados infiéis, embora com
permissão para viver nas terras católicas ou ortodoxas, não podiam possuir a
propriedade de grandes extensões de terras e não era aceitos (ou pouco aceitos)
em atividades militares e políticas.
Talvez a mais
impressionante faceta sobre o ódio pelos Judeus seja sua irracionalidade. Há
tantas razões para odiar os Judeus como há pessoas. Tudo o que incomoda, mágoa
ou desagrada às pessoas elas frequentemente atribuem aos Judeus. Judeus têm
sido culpados de manipular os mídia para suas necessidades, uso, libelos de
sangue de várias formas, envenenamento de poços, dominar o tráfico de escravos,
deslealdade a seus países anfitriões, colheita de órgãos e espalhar o AIDS.
Desde a Antiguidade
até a criação do Estado de Israel, no século XX, os judeus sempre percorreram e
ocuparam diferentes regiões pelo mundo. Por onde passaram e se fixaram,
acabaram exercendo grandes atividades intelectuais, comerciais ou foram
perseguidos pelas populações locais. Na Antiguidade Oriental (Oriente Médio),
os hebreus, também chamados de judeus ou israelitas, habitavam a antiga
Palestina (território do atual Estado de Israel). Essa civilização deixou como
herança para o mundo ocidental sua conduta moral e ética, que influenciou o
surgimento de duas das principais religiões da atualidade: o judaísmo e o cristianismo.
No ano de 935 a.C., com a morte do
rei Salomão, filho de Davi, ocorreu a divisão entre as doze tribos de Israel,
constituindo a formação de dois Estados: o Reino de Israel (dez tribos do
norte) e o Reino de Judá (duas tribos do sul). Os habitantes do Reino de Israel
ficaram conhecidos como israelitas; e os habitantes do Reino de Judá foram
chamados de judeus.
Após a divisão das
doze tribos de Israel, enormes crises sucederam no ano de 721 a. C.
Os assírios submeteram o Reino de Israel ao seu
domínio, fato que levou ao desaparecimento das dez tribos. No ano de 596 a.C.,
o rei babilônico Nabucodonosor conquistou o Reino de Judá, submetendo-o ao
chamado ‘Cativeiro da Babilônia’ (judeus prisioneiros na cidade-estado da
Babilônia).
Os judeus foram libertados da
Babilônia no ano de 538 a.C., após a conquista persa. Posteriormente, a
civilização judaica retornou à Palestina, região que passou a ser dominada, no
ano de 332 a.C., por Alexandre, rei da Macedônia. Em 63 a.C., os macedônios e a
Palestina foram conquistados pelos romanos; e os judeus organizaram revoltas
duramente repreendidas por Roma. Sendo expulsos da Palestina, saíram em
diáspora (dispersão) pelo mundo.
Ocupando diferentes regiões pelo mundo, os
judeus conviveram em pequenas comunidades. Apesar de não possuírem um Estado
(território), eram considerados uma nação (povo) e procuravam conservar sua
identidade cultural por meio da língua, religião, costumes e hábitos.
Hebreus: Eram um povo de origem semita (os semitas compreendem dois importantes
povos: os hebreus e os árabes), que se distinguiram de outros povos da
antigüidade por sua crença religiosa. O termo hebreu significa "gente do
outro lado do rio? isto é, do rio Eufrates.
Origem: Ponto inicial de uma ação ou coisa que tem continuidade no tempo e/ou no
espaço; ponto de partida; procedência.
Tradição: Substantivo
feminino Transmissão de doutrinas, de lendas, de costumes etc., durante longo
espaço de tempo, especialmente pela palavra: a tradição é o laço do passado com
o presente; é tradição deles festejar os aniversários. ... Costume transmitido
de geração a geração: as tradições de uma região.
Clero: Substantivo masculino Conjunto dos sacerdotes de um culto, de um país: o
clero católico; o clero da França. Conjunto dos padres de uma paróquia ou das
igrejas de uma cidade. ... Clero secular, conjunto dos padres que não pertencem
a nenhuma ordem regular.
Ódio: É um sentimento de profunda antipatia, desgosto, aversão,
raiva, rancor profundo, horror, inimizade ou repulsa contra uma pessoa ou algo,
assim como o desejo de evitar, limitar ou destruir o seu objetivo.
AS ALUNAS
Os Judeus têm sido
culpados de manipular os mídia para suas necessidades, uso, libelos de sangue
de várias formas, envenenamento de poços, dominar o tráfico de escravos,
deslealdade a seus países anfitriões, colheita de órgãos e espalhar o AIDS.
Além do mais, os
Judeus são frequentemente acusados de “crimes” conflituosos. Comunistas os
acusaram de criar o capitalismo; os capitalistas os acusaram de inventar o
comunismo.
Neste trabalho
descobrimos que o ódio das pessoas pelos Judeus é irrelevante e que eles atribuíam
tudo que acontecia de ruim à eles como sendo culpa dos Judeus.
O objetivo deste
trabalho é apresentar na Feira de Conhecimentos e levar às pessoas mais
conhecimento sobre um povo maltratado e muitas vezes excluído da sociedade.
Queremos levar este
trabalho para novos projetos, assim mais pessoas poderão saber um pouco mais a
respeito de tal assunto.
Referências
DR. Michael Laitman, Porque as pessoas odiavam os
Judeus? Março 14, 2016
Anais de Tomar
Amorim Rosa
Blog: tomaracidade.blogspot.com
Coisas Simples da Terra Tomarense – O rio, os
açudes e as rodas
Fernando Araújo Ferreira
Guia Templário de Portugal – Tomar
Manuel J. Gandra
Mafra-Rio de Janeiro, 2ª edição novembro de 2015
Imagens:
A ORIGEM DOS CRISTÃOS-NOVOS E AS RAÍZES JUDAICAS DO
BRASIL Alfeo Seibert Filho Universidade Estadual de Maringá-UEM
Judeus na história
Publicado por: Leandro Carvalho em Idade Antiga
HEBREUS E FENÍCIOS, Livros CHOURAQUI, A. Os homens
da Bíblia. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. JOHNSON, P. História dos
judeus. Rio de Janeiro: Imago, 2002. ROGERSON, J. A Bíblia: terra, história e
cultura dos textos sagrados. Madri: Edições Del Prado, 2 v., 1996. Filmes A
Bíblia (Itália, EUA, 1966). Direção: John Houston Jerusalém além das muralhas
(EUA, 1986). Direção: Thomas Skinner e D. B. Kane