
Onde seus olhos estão
as lupas desistem.
O túnel corre, interminável
pouso negro sem quebra
de estações.
Os passageiros nada adivinham.
Deixam correr
não ficam negros
deslizam na borracha
carinho discreto
pelo cansaço
que apenas se recosta
contra a transparente
escuridão.
Faz três semanas
espero
depois da novela
sem falta
um telefonema
de algum ponto
perdido do país.
Paulo Leminski
comentário:
O poema é muito legal e inspirado.
demonstra os sentidos
antes que os fatos que o autor escreve aconteção.
NOME:ELISAMA LOPES
T: 72
PROFESSORA:ADÉLIA
Nenhum comentário:
Postar um comentário