quinta-feira, 20 de maio de 2010

Resenha de poemas

Que desliza


Onde seus olhos estão
as lupas desistem.
O túnel corre, interminável
pouso negro sem quebra
de estações.


Os passageiros nada adivinham.


Deixam correr
não ficam negros
deslizam na borracha
carinho discreto
pelo cansaço
que apenas se recosta
contra a transparente
escuridão.

Faz três semanas
espero
depois da novela
sem falta
um telefonema
de algum ponto
perdido do país.
Paulo Leminski

comentário:
O poema é muito legal e inspirado.
demonstra os sentidos
antes que os fatos que o autor escreve aconteção.

NOME:ELISAMA LOPES
T: 72
PROFESSORA:ADÉLIA

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